Fotos: Renan Mattos (Diário)
Quem participou na 6ª Balada Inclusiva aproveitou nove atrações musicais
A Moon Night Life foi o palco da 6ª Balada Inclusiva, na tarde desta quarta-feira. De acordo com Renan Beltrão, gerente de planejamento e marketing da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Santa Maria e um dos organizadores da festa, cerca de 900 pessoas se inscreveram para a 6ª edição do evento.
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Beltrão lembra que a festa só é possível por conta de parcerias, com pessoas e empresas, que doaram refrigerantes, água, alimentos (pipoca, sorvete, krep's e outros), para atender aos participantes. Ele diz que as atrações também são parcerias e esta edição contou com 9 atrações, entre cantores, bandas e DJ's.
O gerente de marketing da Apae conta que 30 voluntários trabalharam na tarde desta quarta-feira para garantir que as pessoas com deficiência pudessem aproveitar ao máximo, como se estivessem em uma balada noturna. Ele diz que o objetivo é fazer todos se sentirem bem e " longe de qualquer preconceito. Esse nem entra na festa".
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Ao que tudo aponta, o resultado foi certeiro, já que as pessoas não paravam de dançar, assim como Dyovana Rafaela Appolinário Barros, 12 anos. Ela diz que gostou muito da festa e não conseguiu escolher apenas uma atração:
- Gostei de tudo, tudinho - diz Dyovana, que tem paralisia da coordenação motora.
A mãe dela, Kenia Chaves Appolinário, 34 anos, conta que a filha aguarda ansiosa as festas da Balada Inclusiva, que ocorrem uma vez por ano. Segundo Kenia, esta foi a terceira Balada Inclusiva que Dyovana participa.
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Além dos shows musicais, a 6ª edição contou com brinquedos, apresentação circense do malabarista "Nestor", do Projeto Mágico, pintura facial e cabine de fotos. Um diferencial da festa era o "mural de presença", em que as pessoas enchiam as mãos de tinta e colocavam na área branca de um banner muito grande. Conforme a organização, esse banner vai ser envernizado e exposto em um outdoor da cidade.
PÚBLICO MENOR
A diretora da Escola Antônio Francisco Lisboa, Sônia Regina Gentile, diz que os atendidos gostaram muito da festa e elogiou a organização:
- Ano a ano a Balada Inclusiva fica cada vez melhor, a gente percebe isso na organização, nos detalhes. Uma coisa que melhorou muito a edição desse ano foi reduzir um pouco o total de pessoas. O pessoal fica mais à vontade, com mais espaço para se mexer - avalia a diretora do colégio que atende pessoas com deficiência.
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Mesmo com a redução proposital de público, a 6ª edição da festa contou com visitantes de Faxinal do Soturno, São Sepé, Restinga Sêca, Itaara, São Vicente do Sul e São Gabriel.